Iracema. Um dos mais belos romances da literatura romântica brasileira, foi publicado em 1865, escrito por José de Alencar. O Romance conta, de forma quase poética, o amor de um branco, Martim Soares Moreno, pela índia Iracema, a virgem dos lábios de mel e de cabelos tão escuros como a asa da graúna.
A relação do casal serviria de alegoria para a formação da nação brasileira. A índia Iracema representaria a natureza virgem e a inocência enquanto o colonizador Martim (referência explicita ao deus grego da guerra, Marte) representa a cultura (européia). Da junção dos dois surgirá a nação brasileira representada alegoricamente, então, pelo filho do casal, Moacir ("filho do sofrimento").
A relação do casal serviria de alegoria para a formação da nação brasileira. A índia Iracema representaria a natureza virgem e a inocência enquanto o colonizador Martim (referência explicita ao deus grego da guerra, Marte) representa a cultura (européia). Da junção dos dois surgirá a nação brasileira representada alegoricamente, então, pelo filho do casal, Moacir ("filho do sofrimento").
Para alguns críticos, a palavra Iracema é um anagrama de América, tratando-se o livro pois de uma metáfora sobre a colonização americana pelos europeus. O desenvolvimento da história e principalmente o final assemelham-se em muito a história do novo continente.