A Independência do Brasil, proclamada em 1822, fez parte do ciclo de emancipação das colônias ibéricas da América Latina, ocorrido nas primeiras décadas do século XIX, influenciado, entre outros fatores, pelos interesses comerciais e industriais das grandes potências européias da época: a França e a Inglaterra.
A cultura dessa época tinha a Coroa e a Corte como principais clientes e mecenas. A formação artística e científica ficava a cargo da Academia Imperial de Belas-Artes, do Conservatório de Música do Rio de Janeiro e das faculdades de Direito. O estilo neoclássico dominava na pintura, na arquitetura e na literatura, perpetuado pelos rigores do ensino acadêmico. Só na metade do século XIX, com a estabilidade política da monarquia e o desenvolvimento agrocafeeiro, criam-se condições de renovação, surgindo às primeiras expressões do Romantismo entre nós. A vida urbana, intensificada pelo intercâmbio comercial com a Europa e o crescimento das camadas médias da sociedade, anima o cenário cultural. Na poesia, destacam-se grandes nomes, como Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu. No romance, despontam Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar. Pode-se dizer que o Romantismo, no seu desligamento das raízes lusitanas e do universalismo neoclassicista, expressou os anseios por uma real independência.
A cultura dessa época tinha a Coroa e a Corte como principais clientes e mecenas. A formação artística e científica ficava a cargo da Academia Imperial de Belas-Artes, do Conservatório de Música do Rio de Janeiro e das faculdades de Direito. O estilo neoclássico dominava na pintura, na arquitetura e na literatura, perpetuado pelos rigores do ensino acadêmico. Só na metade do século XIX, com a estabilidade política da monarquia e o desenvolvimento agrocafeeiro, criam-se condições de renovação, surgindo às primeiras expressões do Romantismo entre nós. A vida urbana, intensificada pelo intercâmbio comercial com a Europa e o crescimento das camadas médias da sociedade, anima o cenário cultural. Na poesia, destacam-se grandes nomes, como Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu. No romance, despontam Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar. Pode-se dizer que o Romantismo, no seu desligamento das raízes lusitanas e do universalismo neoclassicista, expressou os anseios por uma real independência.