quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Baile Perfumado


Ficha Técnica

Título Original: Baile Perfumado

Gênero: Drama

Tempo de Duração: 93 minutosAno de Lançamento (Brasil): 1997

Estúdio:Distribuição: Riofilme

Direção: Paulo Caldas e Lírio Ferreira

Roteiro: Paulo Caldas, Lírio Ferreira e Hilton Lacerda

Produção: Paulo Caldas, Germano Coelho Filho, Lírio Ferreira, Marcelo Pinheiro e Aramis Trindade

Música: Fred 04, Chico Science, Lúcio Maia, Paulo Rafael e Sérgio Siba Veloso

Fotografia: Paulo Jacinto dos Reis

Desenho de Produção: Adão Pinheiro

Direção de Arte: Adão Pinheiro

Figurino: Mônica Lapa

Edição: Vania Debs


Elenco

Duda Mamberti (Benjamin Abrahão)

Luiz Carlos Vasconcelos (Lampião)

Aramis Trindade (Tenente Lindalvo Rosas)

Chico Diaz (Coronel Zé de Zito)

Jofre Soares (Padre Cícero)

Cláudio Mamberti (Coronel João Libório)

Germano Hauiut (Ademar Albuquerque)

Giovana Gold (Jacobina)


Sinopse

Amigo íntimo do Padre Cícero (Jofre Soares), o mascate libanês Benjamin Abrahão (Duda Mamberti) decide filmar Lampião (Luís Carlos Vasconcelos) e todo seu bando, pois acredita que este filme o deixará muito rico. Após alguns contatos iniciais ele conversa diretamente com o famoso cangaceiro e expõe sua idéia, mas os sonhos do mascate são prejudicados pela ditadura do Estado Novo.


Premiações

- Ganhou 3 prêmios no Festival de Brasília, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Aramis Trindade) e Melhor Cenografia.

- Ganhou o prêmio de Melhor Pôster, no Festival de Cinema de Havana.


Curiosidades

- As imagens registradas por Benjamin Abrahão são as únicas gravadas com o cangaceiro Lampião ainda vivo.

O BEM DOTADO. O HOMEM DE ITÚ - 1979


Filme brasileiro de 1979, do gênero pornochanchada, dirigido por José Miziara.

Caipira ingênuo da cidade de Itu é levado à São Paulo para trabalhar em casa de alta classe. Mas é seu outro "dote" que acaba interessando às granfinas.


Nuno Leal Maia .... Lírio
Consuelo Leandro .... Nair
Maria Luíza Castelli .... Zilá
Helena Ramos .... Julinha
Aldine Muller .... Lurdinha
Guilherme Corrêa .... Rodolfo
Marlene França .... Neifa
Ana Maria Nascimento e Silva .... Volga
Esmeralda Barros .... Pedra
Líbero Ripoli Filho .... Padre Belmiro
Tereza Teller .... Clotilde
Felipe Donavan .... Turcão
Sueli Aoki .... Nice


O filme conta com a participação dos atores John Herbert, Paulo Goulart e Fúlvio Stefanini interpretando a si próprios, encontrando ou dando autógrafos para a personagem Nair.

O DESCOBRIMENTO DO BRASIL (HUMBERTO MAURO) - 1937


Transcrição fílmica da Carta de Achamento do Brasil, escrita pelo escrivão da frota, Pero Vaz de Caminha.


Ficha Técnica

Título Original: Descobrimento do Brasil

Gênero: Aventura

Duração: 90 min.

Lançamento (Brasil): 1937

Estúdio: Cinédia

Distribuição: D.F.B. (Distribuidora de Filmes Brasileiros)

Direção: Humberto Mauro

Roteiro: Humberto MauroArgumento: Humberto Mauro e Affonso de Taunay

Assistente de direção: Bandeira Duarte

Diretor de diálogos: Bandeira Duarte

Produção: Alberto Campiglia , Instituto do Cacau da Bahia e Brazília Filme

Música: Heitor Villa-Lobos

Fotografia: Manoel P. Ribeiro, Alberto Botelho, Alberto Campiglia e Humberto

Desenho de Produção: Bernardino José de Souza e Arnaldo Rosenmayer Caracterização: Antônio de Assis


Elenco

Álvaro Costa (Pedro Álvares Cabral)

Manoel Rocha (Pero Vaz de Caminha)

Alfredo Silva (Frei Henrique de Coimbra)

De Los Rios (Duarte Pacheco)

Armando Duval (Nicolau Coelho e Bartolomeu Dias)

Reginaldo Calmon (Índio Aracati)

João de Deus (Ayres Correacapitão de uma das naus)

João Silva (frade)

Artur Castro (frade)

J. Silveira (Alfredo Cunha)

Arthur Oliveira (Pedro Escobar)

Hélio Barrozo Neto (Edgar)

Costa Henrique (marinheiro)


João Mauro



Curiosidades

- Baseado na carta de Pero Vaz de Caminha

- Regravações e cópias: Brasil Vita Filme.

- Exteriores: Ilha do Governador, praia da Freguesia, Campo Grande (derrubada do jequitibá) e Ilha d'Água.

- O filme, patrocinado pelo Instituto de Cacau da Bahia, estreou no Palácio Teatro do Rio de Janeiro a 6 de dezembro de 1937.

- A 30 de novembro houve uma sessão especial para autoridades e convidados. Uma das características do filme foi a reconstituição, em tamanho natural, com detalhes, da nau capitânia de Cabral, construída diante dos camarins da Cinédia, assim também como as miniaturas, por José Queiroz. Já anteriormente, em "Bonequinha de seda", o mesmo técnico havia feito as miniaturas superpostas no ângulo da câmera.

- Foi exibido em Portugal, merecendo elogios dos jornais O Século e Diário de Notícias.

Senta no Meu, Que Eu Entro na Tua - 1985


Direção: Ody Fraga

Roteiro: ?

Gênero: Comédia/Erótico

Origem: Brasil

Duração: 88 minutos

Tipo: Longa-metragem


Sinopse:

Duas histórias sobre sexo: a primeira é sobre uma mulher cuja vagina começa a falar de uma hora para a outra, colocando-a em situações embaraçosas; a segunda é sobre um pênis que nasce na cabeça de um homem, dando-lhe o dobro de capacidade sexual, levando as mulheres à loucura.

ARIELLA (CASSANDRA RIOS) - 1980


Ariella é um filme brasileiro de 1980, dirigido por John Herbert e com roteiro baseado em livro erótico da escritora Cassandra Rios.


O filme conta as descobertas de uma garota sobre a sua sexualidade e verdadeira identidade. Ariella (Nicole Puzzi) é criada, sem saber, pela família responsável pela morte de seus pais verdadeiros. Nesse meio ela vive, destratada por alguns e assediada por outros. Sua única fuga dessa realidade é o sentimento que nutre pela noiva do irmão, interpretada por Christiane Torloni. O filme é baseado no livro "A Paranóica", de Cassandra Rios. No livro, o amor lésbico de Ariella é tratado de maneira magistral pela polêmica autora.


ELENCO
Nicole Puzzi .... Ariella
John Herbert .... Diogo
Herson Capri .... Alfonso
Christiane Torloni .... Mercedes
Sérgio Hingst .... Dr. Rodrigo
Laura Cardoso .... Dona Helena
Liana Duval .... Empregada
Turíbio Ruiz .... Empregado
Íris Bruzzi
Dênis Derkian

GISELLE - 1980

Ano de produção
1980
O filme mais polêmico de toda a história do cinema erótico brasileiro. Levou quatro meses para ser liberado pela Censura Federal. Mais de 14 milhões de pessoas pagaram para assistir nos cinemas a esse filme espetacular: Trata-se do recordista absoluto de bilheteria do cinema nacional em todos os tempos. Vendido para mais de cinqüenta países.




Giselle narra a saga urbana de uma família, cuja decadência moral e física, torna-se incontrolável. Giselle, uma “menina-mulher-cabeça” (Alba Valéria), de apenas 15 anos, filha do “fazendeiro” (Nildo Parente), ao voltar de uma temporada na Europa, reacende o desembaraço sexual de sua tia (Maria Lúcia Dahl), pela sobrinha.Expõe a indisfarçável entrega de seu jovem primo (Ricardo Faria) às fantasias do prazer e detona a fúria voluptuosa do capataz da fazenda, (Carlo Mossy) de tal forma que, nada, absolutamente nada, poderá frear os desejos desses insólitos e “pecaminosos” personagens, tamanha sua lubricidade. Giselle, uma garota que enlouquece homens e mulheres, é o filme mais categórico do gênero erótico.


Imperdível, mesmo!

O Ébrio - 1946


Jovem do interior, com grande talento para a música e boa situação financeira, Gilberto Silva se vê totalmente despossuído quando seu pai perde a fazenda. Sem o apoio dos parentes, o rapaz migra para a cidade grande, perambulando pelas ruas, até que, desesperado, ao entrar numa igreja, o padre ouve os seus pedidos de ajuda e convida-o a viver no anexo da sacristia. O religioso incentiva-o a procurar um emprego e, também, a explorar as suas habilidades artísticas. O grande sonho de Gilberto, porém, é entrar para a faculdade de medicina. Ainda assim, ele acaba se inscrevendo para um programa de calouros da rádio .



Ficha Técnica

Título Original: O Ébrio

Gênero: Drama

Duração: 126 min.

Lançamento (Brasil): 1946

Estúdio: Cinédia

Distribuição: Riofilme

Direção: Gilda de Abreu

Roteiro: Gilda de Abreu

Produção: Adhemar Gonzaga

Orquestração e regência: Júlio Cristóbal

Sonografia: Luiz Carlos Junior e Alberto Vianna

Fotografia: Afrodísio de Castro

Desenho de Produção: Lazlo Meitner

Figurino: Lilá e Ana Laura

Edição: Arlette Lester

Montagem: Afrodísio de Castro
Elenco

Vicente Celestino (Gilberto Silva)

Alice Archambeau (Marieta)

Rodolfo Arena (José)

Victor Drummond (Pai)

Manoel Vieira (Amigo de José)


Júlia Dias (Lola)

Arlete Lester (Maricota)

José Mafra (Leão)

Isabel de Barros (Menina)

Antonia Marzullo (Lindoca)

Manoel Rocha (Barman)

Jacy de Oliveira (Maria das Neves)

Aurora Barroso

Zélia Barros

Constantino Botez

Luiz Braga Jr.

Regina Braga

Walyta Brasil

Amadeu Celestino

João Celestino

Paulo Celestino

Edson Chagas

Dalva Costa

Oswaldo Cruz

Marilu Dantas


Carlos D'Eça


Iracema Fernandes

Ademilde Fonseca

Noêmia Fred

Carlos Grossy

Oswaldo Loureiro

Izalina Maes

Flora Matos

Cecy Medina

Walter Micelli

Jaime Moreira Filho

Lourdes Nazareth

Pérola Negra

Antônio Paes

Antônio Palmeira

Napoleão Santos Pinto

Luiz Soberano

Cléa Suzana

Ester Tarcitano

A Menina do Lado - 1987


Homem maduro e casado aluga casa na praia para terminar um livro. Lá, apaixona-se por uma vizinha adolescente.


Ficha Técnica

Título Original: A Menina do Lado

Gnero: Drama

Duração: 95 min.

Lançamento (Brasil): 1987

Distribuição: Embrafilme

Direção: Alberto Salvá

Roteiro: Alberto Salvá e Elisa Tolomelli

Produção: Alberto Salvá Produções e Embrafilme

Música: Antonio Carlos Jobim

Fotografia: Antonio Luiz Mendes

Desenho de Produção: Eduardo Mihich

Direção de arte: Figurino: Patrícia Diniz

Edição: José Bernardo
Elenco


Flávia Monteiro (Alice)

Sérgio Mamberti (Paulo Maurício)

Helena ArrasDébora Duarte

John HerbertVanessa Jardim

Lídia Mattos

Adriano Reys

Tânia ScherRoney Villela

ÓPERA DO MALANDRO (CHICO BUARQUE DE HOLLANDA) - 1985


Nos Anos 40 malandro elegante e popular figura do boêmio bairro carioca da Lapa explora cantora de cabaré e vive de pequenos trambiques. Até que suerge Ludmila, a filha do dono do cabaré, que pretende tirar proveito da guerra fazendo contrabando.


Ficha Técnica

Título Original: Ópera do Malandro

Gênero: MusicalDuraÇão: 100 min.

Lançamento (Brasil): 1985

Direção: Ruy Guerra

Roteiro: Chico Buarque de Hollanda, Orlando Senna e Ruy Guerra

Produção: Ruy Guerra, Austra Cinema e comunicações, MK2 Productions e TF1 Films Productions

Música: Chico Buarque e Chiquinho de Morais

Arranjos: Chiquinho de Morais

Regência: Chiquinho de Morais

Fotografia: Antonio Luis Mendes

Desenho de Produção: Irenio Maia e Mauro Monteiro

Figurino: Maria Cecilia Motta

Edição: Idê Lacreta e Mair Tavares

Coreógrafo: Regina Miranda


Elenco

Edson Celulari (Max Overseas
)Cláudia Ohana (Ludmila Struedel)

Elba Ramalho (Margot)

Fábio Sabag (Otto Struedel)

J.C. Violla (Geni)Wilson Grey (Sátiro)

Maria Sílvia (Victoria Struedel)

Ney Latorraca (Tigrão)

Cláudia Jimenez (Fiorella)

Andreia Dantas (Fichinha)

Ilva Niño (Dóris)

Zenaide (Dorinha Tubão)

Djenane Machado (Shirley Paquete)

Katia Bronstein (Mimi Bibelô)

Lutero Luiz (Porfírio)

Bernard Seygnoux

Conceição Senna

John Doo

Paulo Henrique

Mauro Gorini

Carlos Loffler

Candido Damm

Charle Myara Gilles

Gwizdek Savvas Karydaris

Alain Vial Breno Bonin

Angel Morsi (Prostituta)

Angela De Castro (Prostituta)

Denise Telles (Prostituta)

Leticia B. De Mello (Prostituta)

Lia Rodrigues (Prostituta)

Valeria Rowena (Prostituta)

Aluisio Gomes Flores

Carlos Jesus Claudio Moreno

Christovam Netto

Estevam Santos

Jean-Paul Rajzman

Jitman Vibranoski

Jorge Paulo

Athayde Arcoverde

Breno Moroni Julio Levy

Marcus Vinícius

Mauro César Cunha Padilha

Ruben Gabira

Sergio Maia Thiago

Justino Bebel Delta Araujo

Fernanda Caetano

Luzia Dos Santos

Maria Odete Garnier Marina

Salomon Sophie Paznakhet



Curiosidades-

Recebeu o Título de Malandro nos EUA.

- Estreou na França em 2 de Julho de 1986 e no Canadá em 6 de Setembro de 1986 no Toronto Film Festival.

- Filme inspirado no clássico de John Gray e no musical A Ópera dos Três Vinténs, de Berthold Brecht e Kurt Weill.

- Trilha sonora:

"A Volta do Malandro", de Chico Buarque de Hollanda, por A Gang;

"Las Muchachas de Copacabana", de Chico Buarque de Hollanda, por Elba Ramalho;

"Hino da Repressão", de Chico Buarque de Hollanda, por Ney Latorraca;

"Aquela Mulher", de Chico Buarque de Hollanda, por Edson Celulari;

"Viver de Amor", de Chico Buarque de Hollanda, por As Mariposas;

"Sentimental", de Chico Buarque de Hollanda, por Cláudia Ohana;

"Desafio do Malandro", de Chico Buarque de Hollanda, por Edson Celulari and Aquiles;

"O Último Blues", de Chico Buarque de Hollanda, por Cláudia Ohana;

"Palavra de Mulher", de Chico Buarque de Hollanda, por Elba Ramalho;

"O Meu Amor", de Chico Buarque de Hollanda, por Cláudia Ohana and Elba Ramalho;

"Tango do Covil", de Chico Buarque de Hollanda, por Os Muchachos;

"Uma Canção Desnaturada", de Chico Buarque de Hollanda, por Sueli Costa;

"Rio 42" de Chico Buarque de Hollanda, por As Mariposas;

"Pedaço de Mim" de Chico Buarque de Hollanda, por Cláudia Ohana and Edson Celulari

Tema de Geni" de Chico Buarque de Hollanda.

CELESTE E ESTRELA


Título Original: Celeste & Estrela

País de Origem: Brasil Gênero: Comédia

Tempo de Duração: 96 minutos

Ano de Lançamento: 2005 Paulo


Estrela (Fábio Nassar) é um crítico de cinema que está no aeroporto à espera de Celeste (Dira Paes). Enquanto isso, conversa com a recepcionista Salete (Ana Paula Arósio), como conheceu Salete. Ela é uma cineasta principiante, que encontrou Estrela em cursos de cinema e foi bastante premiada por seu trabalho como curta- metragista. Agora, planeja fazer sua estréia como diretora de longa-metragens e conta com a ajuda do crítico para captar recursos para a produção.


Catarina Accioly ... Captadora André Amaro ... Funcionário MinC João Antônio ... Aluno Ted Ana Paula Arósio ... Recepcionista Aeroporto Vladimir Carvalho ... Rogério Bressane Tadeu di Filipe ... Senador Nívea Helen ... Escrava Leonardo Hernandes ... Funcionário Banco Mark Hopkins ... Ted Feld Andrade Júnior ... Geraldo Gama Ricardo Machado ... Ivan Adriana Mariz ... Diretora Tratores Gê Martu ... Candidato Lidiane Targino Mello ... Secretária Carmem Moretzsohn ... Senhora Luiz Gonzaga Motta ... Tio Maurício Fabio Nassar ... Paulo Estrela Dira Paes ... Celeste Espírito Santo Paulo Augusto Pellegrine ... Marcus Alexandre Picarelli ... Omar Iara Pietricovsky ... Marta Flores Daniela Ramalho ... Captadora Dôra Rocha ... Rosa do MinC Hugo Rodas ... Jean Jacques Henrique Rovira ... Senhor de Engenho

MENINO DA PORTEIRA - 2009


Ano de Lançamento: Março de 2009

Gênero: Drama

Duração: 100 minAnos 50.


No vilarejo de Rio Bonito o peão Diogo (Daniel) conduz uma grande boiada até a Fazenda Ouro Fino. Ao passar pelo sítio Remanso ele conhece Rodrigo (João Pedro Carvalho), um garoto que sonha em se tornar um boiadeiro. Logo eles se tornam amigos, sendo também testemunhas das injustiças que ocorrem na região devido à ganância do major Batista (José de Abreu), dono da Fazenda Ouro Fino. O major ordena que seus capangas chantageiem os moradores locais, de forma que vendam o gado pelo preço que deseja. A situação muda quando Otacílio Mendes (Eucir de Souza), pai de Rodrigo, decide se rebelar, contando com a ajuda do farmacêutico dr. Almeida (Zedu Neves).

DIVÃ


Ano de Lançamento: 2009

Gênero: Comédia

Duração: 96 min


Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher casada e com dois filhos que, aos 40 anos, tem a vida estabilizada. Um dia ela resolve, por curiosidade, procurar um analista. Aos poucos ela descobre facetas que desconhecia, tendo que contar com o marido Gustavo (José Mayer) e a amiga Mônica (Alexandra Richter) para ajudá-la.

COISA DE MULHER



Título Original: Coisa de Mulher
Gênero: Comédia Tempo de
Duração: Ano de Lançamento (Brasil): 2005
Estúdio: SBT Filmes / Diler & Associados / Warner Brasil
Cinco mulheres vivem em um prédio de classe média: Catarina (Lucília de Assis), que está cansada do casamento; Mônica (Suzana Abranches), que sonha em se casar virgem; Mayara (Adriane Galisteu), que sonha em ser mãe; Dora (Carmen Frenzel), que se separou recentemente; e Graça (Cláudia Ventura), que privilegia sua carreira profissional em detrimento de sua vida amorosa. A chegada ao prédio de Murilo (Evandro Mesquita), o charmoso novo morador do local,chama a atenção do grupo. Murilo é um talentoso escritor que passa por um momento difícil em sua carreira, sendo obrigado a escrever uma coluna em uma revista feminina sob o pseudônimo de Cassandra. A coluna apenas começa a fazer sucesso após a mudança de Murilo, já que aos poucos ele se aproxima de cada uma de suas vizinhas e conhece suas aflições e desejos, usando-os em seus novos textos.
Evandro Mesquita (Murilo) Adriane Galisteu (Mayara) Carmen Frenzel (Dora) Cláudia Ventura (Graça) Lucília de Assis (Catarina) Suzana Abranches (Mônica) Hebe Camargo (Hebe) Eliana Fonseca (Loreta) Cacá Amaral (Décio) Daniel Boaventura (Isaac) Gustavo Ottoni (Dr. Leonardo) Marcelo Cavalcanti (Toninho) Viétia Zangrandi (Darci) Alexandre Monteiro (Oswaldo) Renata Fronzi (D. Yolanda) Thaiane Maciel (Bebel) Felipe Wagner (Saul) Vilma Melo (Lia) Vanessa Goulartt (Solange)

UM CERTO CAPITÃO RODRIGO - ÉRICO VERÍSSIMO (1971) raridade



Título Original: Um Certo Capitão Rodrigo
Gênero: Aventura
Duração: 106min.
Lançamento (Brasil): 1971
Um cavaleiro, meio soldado, meio gaudério, cabelo doirado ao sol, violão às costas, entra na pacata cidade de Santa Fé. Ninguém poderia imaginar que aquele homem estava entrando também em suas vidas. Cantando e bebendo foi conquistando os corações das mulheres e a admiração dos homens. Um contador de estórias, de aventuras,de guerras ou de mentiras? A verdade é que se tratava de Um Certo Capitão Rodrigo. De nada adiantou o padre Lara preveni-lo das qualidades morais das pudicas donzelas e da honorabilidade da sociedade local. No primeiro dia, a mulher do vendeiro. Depois, Bibiana, Helga, Índia e Rosa. Foram todas se envolvendo por sua simpatia e irreverência. Sua gargalhada podia ser ouvida até na casa do chefe político local, que tentou expulsá-lo. Quando o capitão disse: "Fico", já não mais pensava em si, mas na mulher que amava, no futuro de seus filhos e em seu povo. Rodrigo tinha no sangue o amor e a guerra. Em dezenas participou, expulsando a "pelegaços" e ponta de lança os castelhanos invasores. Mas agora sua luta era aqui. Dentro de Santa Fé. Inspirado pela idéia republicana de Bento Gonçalves, outro bravo gaúcho, o capitão Rodrigo brada em praça pública, antes de bombardear o sobrado governamental: "Viver com honra ou morrer com dignidade".
ELENCO
Francisco di Franco Elza de Castro Newton Prado Sônia Dutra Álvaro Alves Pereira Paixão Côrtes Pepita Rodrigues Carlos Castilho Iná Dornelles Vargas Anita Otero Alexandra Maria

Bar Esperança. O último de fecha - 1983 RARIDADE



Título Original: Bar Esperança
Gênero: Comédia
Duração: 120 min
Lançamento (Brasil): 1983Distribuição: Embrafilme
Direção: Hugo Carvana
Roteiro: Armando Costa, Denise Bandeira, Euclydes Marinho, Hugo Carvana e Martha Alencar
Produção: Centro de Produção e Comunicação, Marca Cinematográfica e Embrafilme
Música: Tomás Improta
Fotografia: Edgar Moura
Cenário: Mário Monteiro
Figurino: Rita MurtinhoEdição: Lael Rodrigues
Letreiros: Ruy de Oliveira
Sinopse:Tradicional ponto de encontro da boemia carioca, o Bar de Dona Esperança tem entre seus freqüentadores, jornalistas, escritores, atores e artistas em geral, que todas as noites vêm se reunir em suas mesas. Entre eles estão Zeca e Ana, casal em crise desde que ele abandonou o emprego de roteirista na emissora de TV onde ela trabalha como atriz, cansado da rotina e atravessando uma crise de criatividade. Circulam ainda, pelo local, as figuras mais excêntricas e divertidas, como o camelô que vende de tudo, o bêbado chato e Curly, o marido que vem beber escondido da esposa, Cotinha, e que, descoberto, amarga o vexame de vê-la fazer um 'strip-tease' público.Revoltada com o que vê como irresponsabilidade de Zeca, Ana o expulsa de casa, ficando sozinha com os doisfilhos enquanto ele, após fracassar na tentativa de reatar o casamento de treze anos, termina aceitando o convite de Nina, produtora que quer montar uma peça teatral numa aldeia indígena.O movimento no Bar irá crescer com a notícia de que Dona Esperança pretende vendê-lo a uma empresa que vai construir um Shopping Center, e Ana, agora relacionando-se com o conquistador Arnaldo, recebe assustada a notícia de um incêndio na aldeia indígena, local onde Zeca havia ido trabalhar na peça com Nina.
Elenco:
Marília Pera (Ana Morena)Hugo Carvana (Zeca)Paulo Cesar Pereio (Cabelinho)Daniel Filho (Arnaldo)Antônio Pedro (Passarinho)Louise Cardoso (Nina)Nelson Dantas (Ivan)Sylvia Bandeira (Cotinha)Wilson Grey (Profeta)Anselmo Vasconcelos (Valfredo Salvador)Luiz Fernando Guimarães (Tuca)Carlos Gregório (André José Peçanha)Maria Gladys (atriz da novela)Júlio Braga (Galocha)Tessy Calado (reporter)Thelma Reston (Dona Esperança)Sandro Solviatti (Petrúcio)Oswaldo Loureiro (Baby)Ruy PolanahPascoal VillaboimNewton ContoFábio JunqueiraEleonora RochaKátia BronsteinDelta AraújoRubem JoséBetty Van WienÚrsula CantoCatalina BonakSônia VieiraCarlos WilsonDivina BrandãoEliana Araújo (atriz pôrno)Tião D`ÁvilaÁlvaro FreireTeresa MascarenhasJonas Torres (Yuri)Antônio Francisco ChavesHayloon FariaOrion XimenesMessias SantosMarga Abi-RamiaJorge LaffondSérgio MaiaDavid NevesCissa GuimarãesDenise DumontBetty FariaCláudio Marzo

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A Falecida (Nelson Rodrigues) - 1965



Zulmira é obcecada pela idéia da morte e deseja um enterro luxuoso, como compensação pela vida miserável que leva, num subúrbio do Rio de Janeiro. Acreditando padecer de tuberculose, procura um médico, que lhe garante gozar de perfeita saúde. Psicologicamente abalada, acaba por converter sua fantasia em realidade, e a doença se manifesta num ataque de tosse. Certa de que morrerá em breve, pede ao marido, um fanático por futebol, que procure o sr. Guimarães, o homem mais rico do bairro, para extrair-lhe o dinheiro para um funeral de luxo. Guimarães se recusa a contribuir e revela que foi amante de Zulmira. Passa então a ser chantageado pelo marido desempregado. Zulmira morre, o marido encomenda o funeral mais barato e segue para o estádio de futebol, deixando para os vizinhos a incumbência de acompanhar o cortejo.
Título Original: A Falecida
Gênero: DramaDuração: 85min.
Lançamento (Brasil): 1965
Distribuição: Produções Cinematográficas Meta e Produções Cinematográficas Herbert Richers
Direção: Leon Hirszman
Assistente de direção: Francisco de Assis Pereira
Roteiro: Leon Hirszman e Eduardo Coutinho
Produção: Joffre Rodrigues
Produtor Associado: Aluísio Leite Garcia
Produção executiva: J.P.Carvalho
Direção de Produção: Wilmar Menezes
Assistente de produção: Reginaldo K.Dória
Co-produção: Produções Cinematográficas Meta
Música: Radamés Gnatalli
Sonografia: Carlos de La Riva
Fotografia: José Medeiros
Câmera: Dib Lutfi
Cenografia: Régis Monteiro
Maquiagem: Ronaldo Abreu e Germaine Monteuil
Contra-regra: Orlando Bandeira e Ademar Pires
Continuidade: José Antônio Ventura
Eletricista Chefe: Ulisses A. Moura
Maquinista: Ademar SilvaMontagem: Nello Melli
Assistente de Montagem: João Ramiro Mello
Montagem de Negativos: Paula Gracel
Elenco
Fernanda MontenegroPaulo Gracindo (Guimarães)Wanda LacerdaIvan CândidoNelson XavierDinorah BrilhanteJoel BarcellosHugo CarvanaGina ValliWaldyr OnofreJosé MedeirosZé KettiJoffre RodriguesGlória LadanyVirgínia ValliWilmar MenezesLucy CostaLurdes FreitasOswaldo FerreiraOtolindo LopesEduardo CoutinhoJosé WilkerBilly DavisAloísio Leite

Premiações-
Melhor Atriz (Fernanda Montenegro), Prêmio "Governador do Estado de São Paulo", SP, 1965. - Quinto Lugar, Prêmio "Governo do Estado da Guanabara", Comissão de Auxílio à Indústria Cinematográfica do Rio de Janeiro, RJ, 1965. - Melhor Filme, Diretor, Atriz (Fernanda Montenegro), Ator (Paulo Gracindo) e Autor (Nelson Rodrigues), II Festival de Cinema de Terezópolis, RJ, 1965. - Prêmio Gaivota de Prata, Festival Internacional do Filme do Rio de Janeiro, RJ, 1965. - Melhor Atriz (Fernanda Montenegro), I Semana do Cinema Brasileiro, DF, 1965.

Curiosidades-
Baseado na peça teatral homônima de Nelson Rodrigues.- Estréia de José Wilker (1946- ) no cinema, fazendo uma pequena ponta não creditada. Natural de Juazeiro do Norte, CE, ainda muito jovem muda-se para Recife. Aos 13 anos, em 1959, começa sua carreira de ator infantil na TV Rádio Clube de Recife. Em 1963, já no Rio de Janeiro, faz curso com o cineasta sueco Arne Sucksdorff e solidifica sua carreira, no cinema, teatro e televisão, tornando-se um dos maiores atores brasileiros, com igual competência também na direção, principalmente em televisão. No cinema, participa de importantes momentos, como em Dona flor e seus dois maridos (1976), O homem da capa preta (1986) e Guerra de Canudos (1997). Na televisão, é destaque em inúmeras telenovelas como Bandeira 2 (1971/72), Roque Santeiro (1985), e mais recentemente em Desejos de mulher (2002), todas pela TV Globo.

Nos Embalos de Ipanema - 1978

Toquinho, rapaz pobre, morando no subúrbio do Rio de Janeiro de Marechal Hermes, na companhia da mãe viúva e de uma irmã pequena, ambiciona mudar de vida. Aficionado pelo surfe, passa a maior parte do tempo na praia de Ipanema, na Pedra do Arpoador, acompanhando as proezas dos surfistas sobre a prancha. Mas Toquinho tem outros motivos para frequentar o local: Patrícia, uma menina rica e liberada é a sua paixão. Para atender aos caprichos de Patrícia, Toquinho deixa-se seduzir por André, um homossexual que em troca dos carinhos que recebe, promete-lhe uma viagem ao Havaí, durante um campeonato de surfe.

Ficha Técnica
Título Original: Nos Embalos de Ipanema
Gênero: Comédia
Duração: 100 min.Lançamento (Brasil): 1978
Distribuição: Condor Filmes e UCB-União Cinematográfica Brasileira
Direção: Antônio CalmonAssistente de Direção: Célia Jaguaribe
Roteiro: Armando Costa, Leopoldo Serran, Antônio Calmon, Pedro Carlos Rovai e Silvan Paezzo Produção: André Palluch, Sincrocine Produções Cinematográficas Ltda e Sagitarius Filmes Ltda
Som: Roberto Melo e Onélio Mota
Efeitos Especiais de Som: Geraldo José
Fotografia: Roberto PeceDesenho de Produção: Carlos Prieto
Direção de arte: Carlos Prieto Figurino: Carlos Prieto Edição: Manoel Oliveira e Luiz Leitão Continuidade: Tânia Lamarca
Elenco
André de BiaseAngelina MunizZaira Zambelli Paulo VillaçaRoberto BonfimSelma EgreiGracinda FreireYara AmaralSuzy ArrudaJacqueline LaureceMauro MendonçaRonaldo SantosStepan NercessianFlávio São Thiago

Histórias Que Nossas Babás Não Contavam - 1979


Sátira do conto de Branca de Neve, em que os sete anões mostram ao príncipe encantado que tamanho não é documento.
Ficha TécnicaTítulo Original: Histórias Que Nossas Babás não Contavam

Gênero: Comédia/Erótico

Duração: 97 min.

Lançamento (Brasil): 1979

Distribuição: Cinedistri

Direção: Oswaldo De Oliveira

Roteiro: Anibal Massaini Neto

Diálogos: Ody Fraga

Produção: Cinedistri

Fotografia: Oswaldo De Oliveira

Desenho de Produção: Julian Romero

Direção de arte: Marineida Massaini Edição: José Luiz Andreone
Elenco

Adele Fátima (Clara das Neves)Costinha (Caçador)Meiry Vieira (Rainha)Dênis Derkian (Príncipe)Xandó Batista (Rei)Sérgio Hingst (Ministro)Teobaldo (Conde)Lino Sérgio Satã Felipe Levy Castor Guerra Quinzinho Litho Zezinho Paulinho Zequinha João Grandão Dilim Costa Renato Pedrosa

Oh! Rebuceteio - 1984



Elenco: Ronaldo Amaral; Elizabeth Bacelar; Eleni Bandettini; Jaime Cardoso; Cláudio Cunha; Cleide Cunha; Raul Escudero Filho; Lia Farrel; Inês Kalafi; Ruy Leal; Wagner Maciel; Débora Muniz; Peri Ornellas; Carlos Pessoa; Paulo Prado; Ilga Prata; Riett; José Luiz Rodi; Júlia Savassi; Maria Teixeira; Tonhão;
Sinopse: Em Maio de 1984 o diretor Claudio Cunha estreiou o filme OH! REBUCETEIO com atrizes de ponta da então pornochanchada como Eleni Bandettini (Leticia), a obra se tornou um marco do cinema erótico brasileiro, com suas cenas de sexo explicito, mulheres um pouco mais peludas, sem silicones, e sem o uso de preservativos, tomadas de cenas espontâneas, tudo muito natural e cheio de realismo, nascia ai o sucessor do cinema novo e da pornochanchada brasileira. OH! REBUCETEIO foi um dos precurssores do sexo nas telas do Brasil, correu mundo com o realismo de suas cenas, conquistando assim um lugar de honra na história do cinema erótico brasileiro.

MINISSÉRIE: Morte e Vida Severina - 1981


Uma super produção da TV Globo inaugurando o formato minissérie das suas produções baseadas em obras literárias. Baseada na obra-prima de João Cabral de Melo Neto com José Dummont e grande elenco. Narra a dramática saga dos nordestinos em direção ao mar, em busca de trabalho, quando a seca grassa impiedosamente nas caatingas. Severino só tem a idéia de mortee, ao chegar ao Refice, está à beira do suicídio. Ele então encontra um velho - Mestre Carpina - que faz para ele uma representação alegórica do que o velho acredita ser a vida.

As Pupilas Senhor Reitor (Júlio Diniz) - 1935



Romance de Júlio Dinis publicado, em 1866, sob o formato de folhetins no Jornal do Porto, e em volume no ano seguinte. Segundo o próprio autor, numa referência das "Notas", a obra teria principiado a ser escrita em 1863, durante a permanência de Júlio Dinis em Ovar. O título refere-se às personagens femininas do romance, duas meias-irmãs órfãs, Margarida e Clara, de personalidades opostas, adoptadas pelo Reitor. A intriga centra-se, contudo, em Daniel, segundo filho do lavrador José das Dornas. Depois de, em rapazinho, ter renunciado à carreira eclesiástica por amor a Margarida, Daniel regressa à aldeia, já médico e completamente esquecido do seu idílio de infância. Para além do Reitor, a obra apresenta uma interessante galeria de tipos rústicos, onde se destacam as figuras de José das Dornas, João Semana, o bondoso médico rural, João da Esquina, o dono da loja, e a sua esposa interesseira, a ti'Zefa, a beata linguaruda, entre outras. Em suma, As Pupilas do Senhor Reitor traduz a vida rural portuguesa da época. Um livro escrito com a simplicidade de estilo e o realismo de representação que caracterizam a obra de Júlio Dinis, recheado de situações imprevistas e de grande intensidade dramática.O êxito deste romance suscitou três adaptações para cinema, todas elas muito próximas da estrutura da obra original mas com grandes diferenças de qualidade técnica. A primeira data de 1922 e foi feita sob a direcção de Maurice Mariaud. Trata-se de um filme mudo, produzido pela Caldevilla Films. Contou com o argumento de Campos Monteiro e a fotografia de Vitor Morin (ou Mory). A interpretação esteve a cargo de Eduardo Brazão, Augusto Melo, Duarte Silva, Maria de Oliveira, Maria Helena e Arthur Duarte, entre outros.Em 1935, Leitão de Barros realizou e argumentou a segunda adaptação do romance. Escolheu para o desempenho dos papéis principais dois estreantes na Sétima Arte: Maria Paula, que fez de Clara, e Paiva Raposo, que fez de Daniel. Merece também destaque a figura de João Semana, o médico da aldeia, aqui personificado por Lino Ferreira. Maria Matos e Leonor d'Eça completavam o elenco. Esta é uma versão ainda a preto e branco, com uma duração de 1h 45m, produzida pela Tobis Portuguesa. A direcção fotográfica esteve a cargo de Heinrich Gartner e a direcção musical coube a Frederico de Freitas. Segundo a generalidade das opiniões críticas, é esta a melhor adaptação cinematográfica do romance de Júlio Dinis.Anos mais tarde, em 1960, teve lugar uma terceira realização d'As Pupilas do Senhor Reitor, desta vez encetada por Perdigão Queiroga. Desta feita, trata-se de uma película a cores, com 1h 40m de duração. Como não poderia deixar de ser, o núcleo de actores foi alterado: coube agora a Anselmo Duarte, Mansa Prado, Isabel de Castro e Raul Solnado assumir os principais papéis; António Silva, porém, foi repetente na sua participação neste filme.

Os Sete Gatinhos (Nelon Rodrigues) - 1980


Ficha Técnica

Título Original: Os Sete Gatinhos

Gênero: Drama

Duração: 105 min.

Lançamento (Brasil): 1980

Distribuição: Embrafilme

Direção: Neville D'Almeida

Roteiro: Neville D'Almeida e Gilberto Loureiro

Produção: Cineville Produções,Embrafilme e Terra Filmes

Fotografia: Edson Santos

Desenho de Produção: Marcos Flaksman

Figurino: Maurício Sette

Edição: Marco Antônio Cury.


Uma família carioca cheia de personagens maliciosos percebe que a única filha decente tornou-se uma mulher pecadora e que o culpado foi um homem conhecido de todos. Por este filme, Thelma Reston foi escolhida a melhor atriz coadjuvante no 7º Festival de Gramado, em 1980.
Elenco
Cristina Aché (Silene)

Sura Berditchevsky (Hilda)

Regina Casé (Arlete)

Lima Duarte(Noronha)

Antônio Fagundes (Bibelot)

Ary Fontoura

Ana Maria Magalhães(Aurora)

Telma Reston

Maurício do Valle

Cláudio Correa e Castro

Sonia Dias

Sady Cabral

Luiz Fernando Guimarães

Simone Malaguti

Telma Reston (Gorda)

Guará Rodrigues

Sandro Solviatti

Patrícia Young

Pedro Cardoso

Fogo Morto (José Lins do Rego) - 1976


O Filme mostra de forma explicita expressões maduras dos conflitos humanos de um Nordeste decadente, as terras são do estado de Paraíba, e o ano é de 1910, e os três protagonistas são Mestre José Amaro, Coronel Lula de Olanda, e Capitão Vitorino, sendo este ultimo o quixotesco cavaleiro andante nordestino, considerado o personagem de melhor composição de toda a literatura brasileira, apelidado no filme como Papa-rabo. Os personagens são envoltos em miséria, doenças, politicagem e prepotência policial. A trama se desenvolve num ambiente carregado de violência, marcado pela guerra entre a volante policial e os cangaceiros liderados pelo legendário Antônio Silvino. Alguns flashbacks nos reconduzem aos anos de 1886 e 1888 na região dos engenhos no Estado da Paraíba.

Gregório e Mattos, Boca do Inferno



Em pleno século XVII surge na Bahia o poeta Gregório de Mattos, que com sua obra e vida trágicas anuncia o perfil tenso e dividido do povo brasileiro. Com sua produção literária o poeta cria situações desconfortáveis aos poderosos da época, que passam a combatê-lo até transformar sua vida em um verdadeiro inferno.


Gregório de Mattos, mais que uma lenda, gênese da poesia e da literatura, foi um dos maiores poetas brasileiros. No tempo de um dia desse homem falastrão, inteligente, perigoso e lúdico, acompanhamos Gregório (magistralmente vivido por Wally Salomão) pelas vielas coloniais de Salvador, nos idos de 1600. Seus pensamentos se expandem. Seus poemas tornam-se diálogos nos encontros das esquinas. Dividimos com ele, cronista da cidade, seus delírios espirituais e eróticos. O filme é poesia pura. Intacta como há 400 anos.